Sabe aquele game que você se surpreende?
Não pelos gráficos incríveis, nem pela jogabilidade
inovadora, mas pelo simples e único fato de não ser tão clichê quanto você
pensava que seria. Por trazer algo diferente, tanto em questão de história
quanto em jogabilidade. Esse é o caso de Darksiders Wrath of War. (e sim o nome
tem wrath of war) A história do jogo gira em torno dos quatro cavaleiros do
apocalipse versão updated ultra-overclock. Resumindo a história, no início de
tudo, existia o céu e o inferno, e os dois caíram na porrada e isso durou
séculos. Até que o conselho (Deus?) criou os quatro cavaleiros para que a
guerra cessasse. Nesse meio tempo surgiu o reino dos humanos. Então foi
profetizado que os humanos seriam o terceiro reino e que no apocalipse a guerra
seria na terra valendo o domínio da humanidade (sacanagem não? A gente só sai
perdendo nessa). Agora dando um dash para o agora, a guerra começa novamente,
só que antes do tempo. E War o cavaleiro vermelho desce à terra para por ordem
na bagunça.
O jogo começa com você todo fodão descendo o sarrafo em
anjos e demônios regaçando tudo no melhor estilo passar um mel no bico. Isso
porque você topa com um demônio tão grande quando um segurança de balada
bombado que te senta a porrada e você vai para o inferno e você perde todos os
seus poderes (qualquer semelhança com god of war 2, inclusive o chefe gigante,
ir para o inferno e perder poderes é mera coincidência). Daí todo mundo acha
que você foi o culpado pela micareta apocalíptica, antecipação do
apocalipse, que tanto anjos quanto demônios, querem sua cabeça. Aí sim o game
começa de verdade. Com war tentando provar que veio para por ordem no bordel e
não começar a bagunça. Para piorar ele é acompanhado o jogo todo pelo
observador, um... treco ser que fica dentro da luva de war e tem o poder
de torturá-lo se ele não seguir as ordens do conselho.
A jogabilidade do jogo é do típico hack n’ slash com alguns
elementos de exploração. Como o mundo semi- aberto. Para ir onde quiser deverá
ter algumas habilidades especiais, mas você não tem que seguir uma seqüência de
estágios sem volta como god of war. Aliás, isso pode ser também algo muito
chato, levando- se em consideração que em alguns momentos, como quando você tem
que achar fragmentos de uma espada, que o jogo vira um simulador de hipismo
from hell. Os combos da espada são meio lentos e pouco variados, mas são
divertidos e os finishes dão um ar mais foda ao jogo e justificam o fato do
personagem de chamar war. O combate com o cavalo poderia ser mais completo,
porém em certos momentos ele deixa a monotonia e se torna épico utilizando-se
de um pouco de cinematografia no combates a chefes em que se usa o cavalo. Os
momentos Prince of persia também são mera coincidência, isso sem citar que há
todo um estágio do jogo que foi uma cópia fiel de portal. Tão chato quanto o
jogo. Os gráficos do jogo são bons, porém muito coloridinhos pro meu gosto o
que tira o clima epic do game. O que torna o game mais foda é a personalidade
honrada justa e impiedosa de war. A voz do dublador ficou muito foda também.
Mais o ponto forte nesse jogo são os chefes. Gigantes, as vezes pequenos, e com
combates que variam bastante do esquiva, esquiva, ataca dos hack n’ slash.
Ao longo do jogo você também encontra os ancients que são
nefilins, filhos de anjos ou funkeiros demônios com humanos. Que nunca
morrem e tem certos poderes. Um dele é Ulthane um ferreiro que fica amigo de
War. Além dos ancients você também pode coletar artefatos e até os pedaços da
armadura Mark 5 abyssal armor. O jogo é bem grande então prepare-se para
demorar meses jogando ou pelo menos dias se você for um vagabundo Hardcore
Player.