terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Projeto de Lei do Senado nº170 quer F*&#@ com os Gamers!

Pra vocês que fazem parte dessa massa que pastam nos projetos do futuro, eu tenho uma notícia que pode ser um grande problema para todos nós que jogamos um  bom e velho videogame. E o papo é deveras sério (e preocupante). Lá estava eu, reunindo informação para minha próxima postagem, que seria sobre o game BlackThorne - SNES - quando me deparo com mais um dos absurdos ridículos saídos da cachola de nossos desocupados políticos: O Projeto de Lei do Senado nº 170 de 2006 (PLS nº170/06) de autoria do Senador Valdir Raupp (PMDB-RO). "Falar de Lei aqui?! Chaaato... Mas o que tem essa notícia de tão importante, Lacerda?" Tudo de importante, se você gostar de jogar videogame - e por que outro motivo estaria neste Blog, se não gostasse? com certeza não é porque voce me acha bonitinho. Ou é?

Tecnicamente, este Projeto visa alterar o Artigo 20 da lei 7.716 de 1989 (obs.: uma lei que fala sobre racismo e preconceito, vejam só...), para incluir, entre os crimes nele previstos, o ato de fabricar, importar, distribuir, manter em depósito (residências, inclusive) ou comercializar jogos de videogames ofensivos aos costumes, às tradições dos povos, aos seus cultos, credos, religiões e símbolos.
Traduzindo (principalmente para quem não leu ou entendeu as leis): Estão usando palavras pomposas como "ofensa à moral e aos bons costumes" para classificar como CRIME, punido até mesmo com CADEIA, MULTA E SERVIÇOS COMUNITÁRIOS, o simples ato de TER A DROGA DE UM VIDEOGAME!!! Dá licença aí um instante pra eu ir ali no banheiro vomitar...
Como diria um certo músico, "Que país é esse?" - "É a PORRA do Brasil!", responde o povo. Várias vezes, aqui no Blog, costumamos comentar a respeito da violência nos videogames, até mesmo como eles realmente (pouco) afetam o comportamento dos jogadores. Mas quererem aprovar uma lei dessas é o cúmulo do absurdo e do exagero. Elefante Cor-de-Rosa, como dito no jargão popular. Isso sim é uma violência contra o Brasil! Como assim?
Em primeiro lugar, a tal Lei (que estaria mais para uma Emenda com Durepox) não é bem clara sobre quais são os "costumes", "tradições" etc. que aborda; para o povo de diferentes partes do Brasil (lembrando que o Brasil, "gigante pela própria Natureza", é um país de povos e culturas bem diferentes em suas muitas regiões), cada costume, tradição, religião e os demais são diferentes umas das outras. COMO CARGAS D'ÁGUA GENERALIZAR ISSO?! Eu, como comediante, faço piadas em meus stand ups sobre diversas religiões e povos. Isso significa que quando eu gravar um DVD voce vai ser preso se comprar ele e manter na estante? Só porque digo que em milhares de anos os japoneses não aprenderam a usar o garfo? É bem por ai. É claro, o julgamento de quais jogos seriam então "ofensivos" caberia à Censura dos parlamentares, mas COMO uma coisa dessas pode não ser arbitrária (e injusta)? Como exemplo, mostrar imagens de santos é ofensivo para muitos Evangélicos, enquanto é normal e bem-vindo aos Católicos. Proibiriam então um The Sims que mostra cenas dentro de uma Catedral porque seria "ofensivo" ao povo Evangélico? Por essa nova lei, isso seria totalmente passível e "justo" de acontecer (não quer dizer que VÃO, mas por essa nova lei eles PODEM fazer uma coisa dessas). E jogos que mostram Mitologia, por acaso seriam considerados ofensivos a qualquer religião Cristã - monoteista?
Resumindo o que quero dizer: pela PLS 170, praticamente QUALQUER TIPO DE JOGO é passível de ser vetado no Brasil (não apenas os games violentos, principal alvo declarado da nova lei), dependendo de que argumentos usassem, imaginem só! Deveriam então resumir as coisas e proibirem de vez os Videogames em nosso país, como fizeram com os Cassinos e Bingos
<ironic mode on> Ainda mais porque, pelo visto, Videogame vai ser considerado "jogo ilegal", e jogo ilegal fere a moral e os bons costumes... </ironic mode>.

Em segundo lugar, vale lembrar que esse tipo de censura vai mexer no lugar que mais dói de muita gente: O saco O bolso. E não falo apenas dos comerciantes e importadores de videogames, mas do próprio Comércio do Brasil, justamente um dos que mais cresce no mundo. Importação, venda, câmbio, fabricação, design, é tudo um mercado multimilionário mundial, do qual o Brasil faz parte. Só o jogo Pokémon Black para o Nintendo DS vendeu mais de 7,1 milhões de unidades em 2011 (fonte: Revista Mundo Estranho nº118), e olha que esse jogo é uma merda de pombo voando em direção de sua cabeça. E claro que o Mercado Internacional (não apenas o de videogames) não veria com bons olhos um país com leis tão restritivas a um comércio tão importante; e por uyma lógica simples nós temos: Maus olhos = menos investimentos = menos GOLD. Se alguém ainda discorda do impacto que isso pode ter na Economia, deixo aqui as palavras de Moacyr Alves Júnior, presidente da Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games(Acigames):
“Para ter uma ideia do sucesso do mercado de games no Brasil, em 2011 realizamos o dia do Jogo Justo [venda de jogos sem impostos]. Batemos um recorde com cerca de 10 jogos vendidos por segundo, esgotando um estoque de 55 mil games em 3 horas. Esse projeto de lei irá prejudicar diversos setores por conta da falta de conhecimento do senador. (...) Também precisamos considerar dois fatores: Uma restrição desta forma constituiria uma violação à liberdade de expressão e também abriria ainda mais as portas à pirataria de games” (Fonte)
Ou seja, o babaca engravatado da fotinha ali não faz a mais vaga e despretenciosa idéia do que seja um jogo de videogame. Tudo que ele sabe é merda moralista, preconceituosa e simplista, que parece ser regra no pensamento puritanista desse pais de abitolados. Um ignóbil incapaz de compreender algo de forma contextual tem o poder de projetar uma lei que obriga você, eu e o resto dos brasileiros a engolir por goela abaixo a sua estúpidez preconceituosa sem nem ao menos ter a chance mínima de se justificar. Segundo o raciocínio do infeliz, um game que mostre uma catedral pode ser censurado, porque há uma batalha acontecendo ali dentro, por ser ofensivo, e foda-se se for uma batalha pra SALVAR a porra da catedral. A lógica é tão absurdamente atrasada, é como se ao dizer a palavra NEGRO eu estive ofendendo os NEGROS.
Senador Valdir Raupp, Inimigo nº1 dos Games... e da inteligência.
O que mais me incomoda nessa história toda não é nem o projeto em si (que, aliás, me incomoda mesmo, me incomoda MUITO, me incomoda DE VERDADE... deixa eu ir ali bater a cabeça na parede pra me acalmar...). O que realmente me deixa indignado é a velocidade com que uma lei INÚTIL dessas está sendo aprovada. Inútil? Claro que sim! Como toda a comunidade gamer está cansada de saber, quando querem proibir um ou mais jogos de serem lançados/comercializados no Brasil, os nossos parlamentares são bem eficientes nisso, sem precisar de droga de lei complementar nenhuma; ou por acaso já se esqueceram que jogos como GTA, Rapelay, Counter Strike, EverQuest e Bully são proibidos há anos de pisarem em terras tupiniquins? Detalhe: Counter Strike e EverQuest foram proibidos justamente na época da publicação do tal PLS nº170, como "amostras grátis" do que seria!
Ou seja, leis restritivas ao comércio, posse e fabricação de games JÁ existem; há REALMENTE necessidade para mais uma lei no emaranhado Código Penal Brasileiro sobre isso?! Temos há muito mais tempo projetos de leis, emendas etc. muitíssimo mais importantes para a sociedade brasileira e que sempre esbarram num "entrave" legal; cito como exemplo a Proposta de Emenda Constitucional nº300, que ficou famosa recentemente devido à greve dos Policiais e Bombeiros na Bahia, que se já tivesse sido aprovada teria evitado toda a confusão das últimas semanas (vejam só o andamento da coisa, e de quantos entraves tem). Por outro lado, o aumento salarial dos deputados é feito com uma velocidade... Ou seja, quando a coisa LHES CONVÉM, nossos políticos são bem ágeis e eficientes, não é mesmo? Esse mentecaptos que provavelmente nunca souberam o significado de entretenimento estão se sentindo aptos a definir o que eu ou você deveriamos entender por diversão DENTRO DE NOSSAS CASAS.
Isso tudo, sem contar que essas leis NÃO CONSEGUEM PROIBIR AS PESSOAS DE JOGAREM; a maior parte dos games proibidos é comercializada livremente no comércio dito "paralelo": pirataria, contrabando e Internet. Depois, vêm as autoridades reclamarem do aumento da pirataria no Brasil.
Em uma época como a que estamos enfrentando atualmente, em que internautas do Mundo inteiro protestam contra a aprovação de leis como a SOPA, PIPA e ACTA e contra o fechamento do site MegaUpload, é uma triste e estranha coincidência que uma lei tão ditatorial quanto essa PLS nº170 esteja em vias de votação no Senado Brasileiro. Ela já recebeu o parecer positivo da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) dia 15 de fevereiro e está prestes a ser votada (apenas a data não foi decidida). E o que se pode fazer a respeito disso? De minha parte eu estou tentando pelo menos divulgar estas informações, já que muitos nem imaginam que uma coisa dessas esteja acontecendo no Brasil.
Eu peço desculpas aos leitores habituais do Velho Noob, uma vez que a proposta primária do Blog é falar a respeito de jogos antigos; entretanto, não se esqueçam que, se aprovada, a PLS nº170 irá afetar QUALQUER UM que tenha em sua posse videogames não aprovados pela Censura, e isto pode incluir até mesmo games antigos (os sebos e lojas que vendam produtos retrô que se cuidem...)! Eu, como jogador e grande fã de videogames me sinto sinceramente afetado e lesado por uma coisa dessas, ainda mais pela pouca capacidade que tenho de agir contra a aprovação de tamanho absurdo. Se tiverem mais sugestões, digam-nas, por favor, vamos tentar salvar o pouco de dignidade que ainda temos neste Brasil...
Se quiserem (e ainda tiverem resistência para) ler mais, cito aqui alguns dos sites que consultei antes de escrever: este, este, este, este, este e este.

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A extinção dos jogos FPS sobre a 2º Guerra Mundial



  Bem, hoje quero falar de uma coisa que venho me  perguntando  : Cadê os jogos FPS que abordam como tema principal a Segunda Guerra Mundial ?????
  Os jogos de tiro em primeira pessoa, ou FPS ( First Person Shooter ) como também são conhecidos, estão todos sendo lançados para os consoles atuais com o tema principal abordando guerras atuais, terrorismo e etc. Estão todos muito iguais não acham??
  Se você pegar uma franquia como Call of Duty Modern Warfare, pode reparar que além da história, não muda muita coisa. Todos são muito bons, cheios de emoções e adrenalina , porém , muito iguais na minha opinião.
  Os bons jogos da Segunda Guerra Mundial simplesmente sumiram, entraram em extinção. Como era bom Medal of Honor de PS1 e PS2,  ou até mesmo o Call of duty de PS2,que do primeiro ao terceiro jogo abordavam a Segunda Guerra Mundial como tema,além da franquia battlefield,que explodiu de sucesso com o Battlefield 1942,na qual me lembro de ir com os amigos em lan houses para jogá-lo em rede.
  Você deve estar  pensando : Mas os jogos da Segunda Guerra Mundial eram quase a mesma coisa também. Por que ficar tirando o mérito dos novos jogos, e ficar aclamando os antigos?

   Bem, eu particularmente curto demais os novos jogos FPS, principalmente Modern Warfare ,mas ás vezes o que diferencia os novos jogos dos antigos é que muitos acontecimentos que se passam neles foram  reais. O fato de você jogar um jogo imaginado que aquilo tudo aconteceu realmente é algo magnífico, e os jogos atuais são pura ficção,tanto suas histórias quanto os enredos. Pode ser que aconteça guerras enormes no meio de grandes cidades, mas não por enquanto né ????
   Não sei se  já repararam, mas o Medal of Honor : Frontline de PS2 começa com uma das cenas do Glorioso filme O Resgate do Soldado Ryan. Isso mesmo, aquela clássica cena dos soldados chegando ás  margens de uma praia em um barco e sendo recebidos por milhares de tiros é o inicio do jogo.  Legal, você não acha ???
  Poderiam muito bem fabricarem jogos com guerras atuais e também sobre a  Segunda Guerra mundial como temas, assim teria mais diversidade e diversão garantida para todos os gostos não acham???
   Bom, postem comentários dizendo o q acharam dessa matéria, de minhas opiniões e se concordam comigo,ou se acharam que faltou algo para eu dizer. Se também acham que deveriam fazer jogos sobre a Segunda Guerra Mundial para os consoles atuais,postem suas opiniões,o que vocês acham sobre minhas matérias são de grande valor para mim,porque irei procurar sempre melhorar e fazer o melhor para vocês.
Até a próxima. Grande abraço !!!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A Estrada da Noite : Um bom livro para se ler !




    Bem,como minha primeira postagem,eu queria falar sobre um livro que li e que achei super foda,que é A Estrada da Noite. O livro é pouco conhecido no Brasil,mas deveria.
     O autor do livro é o Joe Hill,para quem não conhece,ele é filho do mestre da literatura de terror e suspensa Stephen King. E como filho,não poderia fazer diferente. Em seu livro de estréia,ele arrebentou nos detalhes e no suspense do livro,que para mim,tem um imenso valor.
      O livro conta a História de Judas Coyne,um astro do rock cinquentão. Judas coleciona objetos macabros antigos,como objetos jã usados por bruxas e tudo mais. Uma vez,ao visitar um site de leiloes,ele compra um paletó assombrado por seu dono,mas o que ele não sabia que o fantasma era de um padrasto de uma fã que teve um caso com ele,e o fantasma tem como objetivo assombrá-lo e matá-lo pelo suicídio de sua enteada que ele supostamente seria o culpado pelo acontecido.
        Bem,não vou contar mais porque se não perde a graça...kkkkkkkkk...Mas é um super livro que indico à todos que gostam de livros de suspense\terror. O bom desse livro é que o final é revolucionário,uma coisa que eu nunca imaginaria na história.
         Uma notícia que me deixou muito feliz em questão ao livro é que ele irá ganhar uma adaptação para o cinema,que já está em pré-produção,com a direção de Neil Jordan ( Entrevista com Vampiro ). Se o filme for fiel ao livro,será ótimo,mas se não for,só vendo pra avaliar.
           Bem,aqui fica minha postagem de estréia,espero que tenham gostado,e prometo postar mais coisas legais.


 GRANDE ABRAÇO A TODOS  !!!!!!
   

Direto pro LIMBO!



Hoje eu estou aqui, conforme prometido no último post, para falar de um game muito maluco e intrigante chamado LIMBO. Isso mesmo, só isso. “Limbo”. Se você não sabe o que é o LIMBO, pergunte pra sua avó ou aquela sua tia gorda que vai à missa todo domingo, porque eu sou ateu e não vou perder meu tempo te explicando isso (é preciso estudar muito sobre teologia pra se chegar a uma opinião racional sobre a existência de Deus, antes que você queira MESMO iniciar essa discussão). O que quero falar é sobre um jogo magnífico criado e dirigido por um cara chamado Arnt Jensen. Isso mesmo. Esse nome quase impronunciável por línguas humanas pertence ao criador do jogo mais inteligente que joguei nos últimos tempos. Eu não sou de babar ovo para esse ou aquele game, porque sei que gosto é que nem cu joelho e cada um tem o seu. Uns nem tem. Mas preciso falar algumas coisas bem pessoais sobre esse game. Primeiro que ele tem como base o FLASH. Se você é um nerd chato então deve estar ai torcendo o nariz porque sabe que o Flash foi penabundeado do seu android. Mas não seja tão inconveniente, seu bundão. Admita que o flash é uma plataforma bacanuda, sobretudo pra quem gosta de desenvolver esse tipo de sandice aqui. Bom, o interessante é que o jogo não foi inteiramente feito em flash. Você vai achar ali um bocadinho bão de novas linguagens, como HTML 5 e outras nerdices que não vem ao caso. Se você se interessar pela programação do game (como eu), pode entrar em contato ai que eu já to dando meus saltos nesse sentido e estou aberto a parcerias. Mas no caso do Limbo, para se ter uma idéia do tamanho da festa, o jogo tem um cast de 12 programadores, cada um com um nomezinho mais impronunciável que o outro. E você ai pensando que sua prima Rosivane tinha um nome bizarro.
O game é produzido por uma softhouse de Conpenhagen chamada PlayDead, e eu confesso que gostei pra caramba do nome. Esse povo maluco resolveu tocar o foda-se com a onda e as tendências dos games atuais e fez um game de plataforma em duas dimensões, sem nenhum tipo de CG. Na realidade, o game foge completamente do que é vendido por ai, com visual colorido e mais computação gráfica e cut scenes do que gameplay. Engraçado pensar nisso. O jogo possui cerca de 40 capítulos, totalmente em preto e branco e cinza, muito cinza, e nos conta a história de um sujeito que parte numa jornada pelo limbo em busca de sua amada. É clichê? Pense num Mário, só que em vez de reinos felizes e coloridos onde cogumelos vivem num regime monarcal imperialista, o moleque está literalmente na boca do inferno. Mas não tem nada de demoniozinhos nem almas atormentadas. O lugar está vazio. Na verdade, angustiantemente vazio. Você chega a sentir uma imersão tão profunda no game que sente a solidão do personagem, passando por todo aquele lugar árido e estéril. Os caras realmente conseguiram isso, boa parte por causa da arte sombria do Morten C. Bramsen e da trilha sonora orquestrada por Martin Stig Andersen. Mas não pense que você vai encontrar a emoção “adrenalinesca” dos games normais, esse game é parado, linear, e dolorosamente monocromático. O game foi todo desenhado em silhuetas. Você não vê o personagem, vê a silhueta dele com dois olhinhos abertos. O mesmo vale para o cenário e todos os objetos em cena. Tudo apenas delineado por silhuetas e sombras escuras. Caixas e objetos a serem interagidos, os poucos inimigos que aparecem, tudo feito de preto. Detalhes para a iluminação, que está fantástica, além dos efeitos sonoros. Para provar que é um game simples, ele usa apenas UM botão de ação (eu ouvi alguns gemidos?), que no caso do PC é o Ctrl. O resto você faz nas setas direcionais e tá valendo. O jogo é tão bem feito e profundamente desafiador que foi lançada uma versão para o X-BOX. Pense bem. Um joguinho de “flash”, quase um browser game, lançado para um console potente como o todo-poderoso da Microsoft. E o melhor, lançado sem nenhuma alteração significativa na parte gráfica ou na jogabilidade. Isso é realmente interessante de se pensar, a força de um game simples, sem nenhum atrativo gráfico exagerado ou moderninho, sem nenhuma computação gráfica hollywoodiana, que exige que o jogador tenha algo que há muito não se vê nos games: Cérebro. E por falar nisso, é bastante provável que você vai ficar agarrado em uma meia dúzia de puzzles. Eu fiquei em um bocado, onde eu tentava e tentava de formas diferentes. Passei boas horas tentando desvendar um quebra-cabeça só pra descobrir no final que a resposta estava ali, bem ali na minha frente o tempo todo. É um daqueles games que fazem você se sentir idiota. Mas o game te leva a isso. Não pense que é chato ficar preso em algumas partes. O game é cativante, vai por mim (isso é, desde que o senhor goste de usar o cérebro). Se usar a massa encefálica não for uma prática muito comum a você, é melhor ficar longe de LIMBO. Esse é um game que só os fortes entenderão.
Ah, eu ia falar sobre o final do game. Tive o prazer de zerar o diabo do joguinho, com muito custo. Ele encontra a amada, é óbvio. Mas sabe o que acontece, o que é surpreendente? Depois de atravessar um bocado de apuros pra resgatar essa vaca, sabe o que rola? QUER MESMO SABER?
Então trate de baixar esse game. São só 40 capítulos até você descobrir.

Um beijo e deixe seu comentário aqui embaixo se você já jogou. Se não jogou, deixe um comentário assim mesmo. Sua opinião é o alimento de nossos textos.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

CARNAVAL, SPIDER MAN, WOLVERINE e MICHEL TELÓ (puts)


Carnaval, Michel Teló e Jujubas. Foi mais ou menos assim que passei esse feriado. Bom, antes cabe dizer que eu detesto o Michel Teló e sua barulheira dessincronizada, além de odiar também o carnaval. Sério. Acho uma festa idiota e só de ouvir falar em desfile de escola de samba meu coração desacelera e ameaça morrer. Mas num é que o Michel resolveu por fazer um show aqui mna minha cidade?  Sei que você vai dizer que eu tenho que respeitar os gostos e as prefrencias das pessoas e coisa e tal. Mas pra ser honesto, eu to me lixando para os fans do Michel. Eu particularmente, prefiro música. POR OUTRO LADO eu adoro feriados prolongados e a possibilidade de ficar em casa sem fazer nada, preferencialmente dormindo. Minha agenda é bem apertada no dia a dia, então costumo dormir até mais tarde em TODA maldita oportunidade que tenho. Foi o que fiz. Minha namorada e eu nos internamos no apartamento com filmes, salgadinhos e coisas afins que não vem ao caso. Foi interessante. Além disso, como eu de fato não sai de casa - e as únicas visistas que recebi foram de minha namorada e uns dois amigos, tão nerds quanto eu - eu finalmente consegui terminar dois games que estavam já há tempos mofando no meu computador, sem que eu desse a devida atenção: SPIDER MAN: WEB of SHADOWS  e  X-MEN ORIGINS: WOLVERINE.  Dois games com jogabilidade bastante parecidas. Tradicionalmente eu desconfio de games de super-herois. Principalmente quando temos games baseados em filmes, como é o caso do Wolverine. Mas instalei os dois games por duas razões: Primeiro, ambos foram indicações de um cara que respeito muito como gamer, o Rodrigo Saturno, e segundo porque eles são os meus personagens preferidos da Marvel.

Eu joguei bastante os games. Muito, zerei os dois. O do Spider Man é mais longo, mas o do Wolverine é mais divertido. E quando digo divertido, quero dizer com mais sangue, mais tripas voando, mais cadáveres e decaptações. O jogo do homem aranha é mais família, apesar de uma ou duas piadinhas sujas do cabeça de teia (que voce só vai entender se souber inglês, então ok), mas não se vê, em todas as 14 horas do meu save game, uma só gotinha de sangue. Na verdade, não se vê sequer um arranhão, um esfolado, um machucado que seja. E olha que o jogo é baseado em upgrades de skills, ou seja, novos golpes a cada level. Mas nada que cheire a violência, nada que impediria você de jogar na frente do seu irmazinho mais novo. Um ponto forte desse game é sem dúvida nenhuma que ele é open world, o que significa que voce vai disparar suas teias e se balançar por uma versão bastante fiel de New York. E a sensação de se balançar no meio daqueles prédios é realmente gostosa. Voce pode tocar o foda-se com as diversas missões do game (além do plot central) e ficar só passeando pela cidade, saltando em coisas, se balançando, atirando teias. É uma terapia, sigam meu conselho.
Agora, quanto ao game do Wolverine, é um game mais fácil e mais empolgante. Quero dizer, não vou falar nada de qualidade gráfica porque gosto é gosto e ambos são eficientes e realistas o suficiente pra ganhar crédito, mas achei o Wolverine mais divertido. Mais honesto comigo, se é que me entende. No homem aranha voce solta um cara do 80º andar de um prédio, ele vai quicar no chão e morrer desaparecendo no asfalto. O wolverine derruba helicópteros na unha (literalmente), erguendo os pilotos na hélice! ISSO COM VOCE APERTANDO OS BOTÕES. Muito bacana. A cada upgrade, habilitam-se novas formas de se esquartejar o inimigo e derramar litros e litros de sangue vermelho e vivo na sua tela. E o jogo se divide entre as investigaçções de Logan sobre a Weapon X e uma missão Firestorm na África, onde você vai passar por maus bocados e ter que resolver puzzles no melhor estilo Tomb Raider. Sério. Tem momentos em que voce até anseia por ver a bunda da Lara Croft.
E wolverine é muito mais bad ass que o Homem Aranha, é bem verdade.

Outro jogo que joguei bastante nesse Carnaval é um joguinho todo programado em A.S, no Flash, chamado LIMBO. Mas esse merece uma matéria mais que especial falando sobre. Se estiver curioso pra conhecer esse game inteligente e diferente, clique aqui e já adianto que vale o Download.
Matérias virão com gás total, eu estive afastado esses 4 dias mas o motivo já está explicado acima. Nem na internet eu esbarrei. Minha namorada agradece.

PS: João Paulo publicou a matéria sem minha permissão, eu agradeço a ousadia. Isso ae, bro! ATITUDE!
PS: As matérias do senhor Adonay estão ótimas, sempre épicas e elucidativas.

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como foi o seu carnaval?

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Eu detonei E.S. Skyrim (Eu acho)







Bom, resenha sobre o Skyrim nosso querido salve, salve Stafford Alexei já fez, então não vou fazer uma, na verdade, nem sei ao certo o que diabos eu to fazendo, se tiver um nome esse tipo de texto me falem, eu chamo de Catarse.

Primeira coisa, foi mal Lacerda, não pedi permissão para postar isso aqui, mas você me conhece.

Bom, gente ontem eu estava curtindo meu carnaval depois de trabalhar quase nada por que a cidade esta quase morta. Acho que num tem mais 24 horas de vida, curtindo em frente meu Note, sem postar em Paris onde narro RPG by fórum, por estar com preguiça e ansioso para ver onde ter ido ao Sovngarde (Valhala)  ia dar, fui La e fiz o que fiz o jogo inteiro... Matei um Dragão no Berro (Fus Ro Dah Adonai) era o Alduin, dito last chefon of the Game (kkkkkkk) correndo o Jogo inteiro para vencer o dito last chefon of the Game duas vezes de forma pateticamente fáceis...
Ai matei o cara, voltei, conversei com o Paarthuphax e me encostei na cadeira Vitorioso, sensação de missão cumprida, esperando para ver os créditos (já que Skyrim não tem cutscenes) Feliz... Eu retomo o controle do Personagem, nada dizem o que devo fazer, eu pensei... Vou dormir que da mais certo... Bom, so ressaltando, acho que todos nos Gamers, velhos novos, novos velhos e o Felipe Lacerda... Foi uma sensação semelhante à finalizar o Fatal Frame III na casa do Lacerda, ou Dante’s Inferno com o Franco (e o Lacerda) é a recompensa depois do Suor, aquela sensação de missão cumprida, o caminho árduo, as escolhas, filosófico isso, serio... Deixo aqui a dica (Adonai) é um ótimo jogo, e eu entendi por que ele foi tão Badalado (Adonai), foi por que ele é despretensioso, cheio de Bugs Ridiculos que você ignora ao ver de longe um Dragão em uma pedra, que você saca a Dragonbane (Espada de matar dragão) prepara seu Dragonrend (Grito para manter o Dragão no solo por que eu odeio usar o arco e tentar acertar a por... do Dragão que num fica quieto) e Parte para a batalha, quem gosta desse tipo de historia medieval fantasiosa criada pelo Tolkien, e também do universo Nórdico com seus Vikings e seus gigantes de Gelo, sabem o quão gostoso é essa sensação, espada e escudo em mãos, partindo para cima do Lagarto voador que solta fogo.

Muito bom mesmo... Eu acho que não detonei o jogo...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Vídeo Game Confessions - LINK / SHEIK



PARA QUEM SE INTERESSAR em MAIS VÌDEOS traduzidos pelo parceiro NOSTALGIA BR, só dar um clique no banner abaixo. ABRAÇO!

NostalgiaBR

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

SUNSET RIDERS (snes)


Qualquer semelhança com Restart é mera coincidência.
Sunset Riders (SNES e Mega Drive) foi um clássico fabricado pela Konami em 1993, que permitia 1 ou 2 Jogadores. Era um jogo simples e objetivo como todo jogo deveria ser. Praticamente tudo se resumia a um botão para pular e outro para atirar. no máximo um especial.
"Cela acima, Hombre! Prepare-se para se aventurar no lendário Velho Oeste". Eu sempre gostei de faroeste, sobretudo Jogos de faroeste. E esse jogo surgiu na minha frente numa época em que eu lia muito as HQ's do Tex, coleção que herdei de meu pai. Esse jogo era foda muito antes de GUN ser foda. E olha que GUN é um de meus jogos preferidos no PS2.
No geral, você é um caçador de recompensas e deve capturar os mais perigosos "Foras-da-Lei" do Velho Oeste. Os bandidos são: O banqueiro corrupto "Simon Greedwell"; O bandido mais rápido no gatilho "Hawkeye" Hank Hatfield; Os maléficos lançadores de bombas "Smith Brothers"; O mexicano, rival de Cormano, "El Greco"; O ìndio arremessador de facas "Chief Scalpen"; O verme trapasseiro "Paco Loco" e o garboso diabo Inglês "Sir Richard Rose".
Se esquivando de balas, dinamites, troncos e outras armadilhas mais durante as 8 fases do jogo, você deve (além de detonar os bandidos) passar por cima de manadas de touros; correr lado-a-lado com um trem de carga, montado em seu cavalo (é claaaaro.); visitar uma aldeia indígena, entre as demais fases, cheias de detalhes e muito divertidas, bem ao estilo dos antigos filmes de faroeste. Porém os tiros são coloridos. Tá, escroto isso. Nada de sangue ou violência realista. A munição parece uma loja de doces. Mas quem se importa com isso quando se tem 8 anos? Eu queria era correr encima daqueles boizões e descer o gatilho na fuça daquele caras coloridos. Aliás, muito coloridos. Coloridos no sentido Restart da palavra.

Na versão para Super Nintendo (que foi a que eu joguei de fato na época) você escolhe entre 4 personagens: Steve, Billy, Bob e Cormano. Steve e Billy usam pistolas (tiro mais rápido e concentrado), enquanto que Bob e Cormano usam espingardas (tiro mais lento, porém cobrindo uma área maior). A versão para Mega Drive disponibiliza apenas dois personagens: Billy e Cormano. Não me pergunte porquê. Provavelmente alguém na Konami achou que dois personagens a mais não iriam caber no cartucho, mas gastaram cada maldito bit com aquelas malditas bolinhas coloridas. É como se estivéssemos jogando Paind Ball no tempo das diligências.
Os gráficos no SNES estão mais detalhados e bem feitos do que na versão do Mega. Da mesma forma o som, que é bem mais rico no SNES e ainda conta com as falas dos chefes (It's time to pay; Draw pilgrim; You in heap big trouble e etc).
As fases sofrem algumas alterações entre as versões, sendo que as do Mega foram redesenhadas e  contam com fases-bônus diferentes. Mas o gráfico, como disse, é mais tosquinho.
A dificuldade também tem seus aspectos diferentes. No SNES as balas são mais lentas e ao usar cada continue, você reinicia no começo da fase. Já no Mega os tiros são mais velozes e difíceis de se esquivar, porém quando se utiliza algum continue, você retorna do mesmo ponto onde morreu. O que é bacana, pois em alguns momentos você está lá naquele tiroteio colorido, jujubas pra tudo quanto é lado e tudo o que você menos quer na vida é VOLTAR PRA PORCARIA DO COMEÇO DA FASE.
Em resumo, Sunset Riders é um jogo em que você, junto com um amigo (ou Forever Alone mesmo) podem perder boas horas se divertindo, pegando recompensas pelos bandidões capturados. Vivos ou mortos!

Gostou? Lembra desse game? Quer deixar sua opinião? A caixa de comentários aqui embaixo é a maior forma de motivação que você poderia dar ao pessoal aqui, que se rala todo escrevendo essas matérias legais pra você se divertir relembreando os velhos tempos!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Sessão da Tarde e Os Batutinhas

SALVE SALVE nerds retrôs, aqui quem  fala é o capitão desse tubo de elétrons maquiavélico e fétido chamado Velho Noob! E hoje eu dei uma pausa nos games pra falar de um filme que SEM A MAIS ÍNFIMA SOMBRA DE DÚVIDA é um cláaaaasssico de todos nós! Quem da minha geração não assistiu o filme daquela "turminha do barulho se metendo em confusões de montão"? Quem não se lembra do Alfafa e Batatinha vestidos de bailarinas?
Isso mesmo, senhores e senhoras da minha geração, estou falando d'Os Batutinhas, e para quem assistiu ao filme na infância, é imposível não lembrar do clube dos machos, do chefe Batatinha ou do romântico Alfafa. E pra não dizer da célebre musiquinha do "eu tenho dois picles, eu tenho dois picles, hey hey hey". 
Tava eu mexendo nos meus DVD's. Isso acontece sempre que estou entediado, ou uma vez por ano - quando o nível de poeira no estúdio atinge níveis sanitários. Então eu jogo as prateleiras no chão e limpo tudo, cada recanto sinistro e obscuro da minha vida. E voces não imaginam a quantidade de coisas que acabam sendo encontradas, depois de eras perdidas. Uma vez achei um brinquedo de Kinder Ovo faltando uma pecinha. Um dia ainda encontro por acaso essa pecinha.
Mas lá estava eu sentado entre livros da coleção vagalume e revistinhas do Homem-Aranha, quando do topo da pilha de dvd's, quase que por mágica, despenca a embalagem de "Little Rascals", com o cabelo do alfafa, com aquele único fiapo espichado pra cima. OH, LORD, eu nem me lembrava desse filme. Puxa...imediatamente me lembrei do suco que minha mãe fazia todo dia de tarde e do pão com manteiga que eu ia buscar na Bar da Noague, lá no bairro do Itaí, numa época saudosa de 94, quando a favela da Lajinha não era uma base de crime organizado e o mundo ainda era divertido fora de casa, quando emissoras tinham a decência de apresentar programas realmente construtivos às crianças ao invés de qualquer porcaria enlatada que o Japão vomite no mundo. Eu preferia as porcarias enlatadas de antigamente. Dane-se o recadinho imperialista que o desenho colocava em nossas cabecinhas infantes, G.I. JOE era do caralho e nenhum Max Steel vai mudar isso.
E qual era o prazer das tardes, quando voce era obrigado a voltar pra casa arrastado pela orelha do campinho até em casa, tomando meu suco com pão e manteiga?
Cinema Em Casa / Sessão da Tarde. E era exatamente isso que eu fazia o resto da tarde, assistindo todos os filmes clássicos que você puder imaginar. Tipo Double Dragon, Mario Bros., todos os 5.415 filmes exibidos que tinha um cachorro-amigo-de-um-menino-que-se-metia-em-aventuras-de-montão, tipo B.I.N.G.O.
E vários, vários outros que fizeram história em nossas vidas e cuja história nós decoramos de tanto que foram repetidos. Algum viraram piada, como a Lagoa Azul. Eu não vou fazer nenhuma piadinha sobre a Lagoa Azul. Juro.
Pois lá estava, meus caros, o filme que eu mais me lembro de ter gostado em toda a minha vida sentado naquele sofá tomando suco e comendo pão com manteiga (naquela época eu não era uma pessoa total e visceralmente viciada em cafeína):Little Rascals. Ou, como nós conhecemos e amamos, OS BATUTINHAS.
Mas não vou fazer uma resenha do filme. Voce já conhece toda a porra da história de cor e salteado. Assim como já deve ter assistido um zilhão de vezes aquele filme dos Trapalhões e a princesa xuxa, que tinha o Eri Jhonson de vilão. Então podemos pular essa parte. Pela choradeira nostálgica aqui voce já deve ter sacado qual a minha opinião sobre o filme.
Mas o lance é que 17 anos se passaram, e as estrelas de Litlle Rascals, hoje em dia, são adultos normais. Quer dizer, "normais" na medida em que você e eu somos normais. O que quero dizer é que excetuando poucos casos, nenhum deles é um rostinho visto por ai nas hollywoods da vida. O que é ótimo. Já nos basta Elijah Wood enchendo nosso saco com aquela carinha de porra nenhuma que ele tem.
Pesquisando nas internets eu achei algumas fotos mais ou menos recentes do elenco infantil e resolvi compartilhar com vocês, é claro, sem deixar de dar meus comentários sobre as fotos e o que a vida adulta reservou para cada um deles. (e para quem não sabia tipo eu que descobri no wikipedia o filme dos Batutinhas foi baseado numa série original dos anos 50 chamada Our Gang ).
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Gain Ground (Master System)


Pense num jogo divertido. É sério isso. Pense num jogo divertido. Se eu fosse definir Gain Ground em um gênero, eu diria se tratar do gênero "jogo foda que só existia antigamente porque hoje colocaram macacos para digitar linhas de comando", pois resume bem o que é o jogo. É um jogo fodasticamente divertido, onde você não consegue parar de atirar e tentar e tentar e tentar passar cada uma das fases. A história do game trata de guerreiros presos em uma simulação produzida pelo governo à fim de treinar soldados perfeitos, só que alguma coisa dá errado e diversos guerreiros de diversas épocas precisam se unir pra escaparem vivos dali. Sentido? Nenhum. Eu me importo? Não. Eu avalio o jogo por dois fatores: Os gráficos são agradáveis? e 2) EU me divirto com ele? - um jogo que atenda esses dois requisitos com certeza será jogado e jogado por mim, não importa a idade dele. Aqui no meu notebook, em meio a Fallouts e joguinhos modernosos, você irá encontrar toneladas de emuladores e praticamente TODOS os jogos (ROMS) que pude encontrar ao longo dos anos. Então todos os jogos da minha infância estão aqui, pela maravilha da tecnologia atual, ao alcance de um click. Isso inclui GAIN GROUND, que eu aluguei uma vez e gostei tanto que fui à capital (Belo Horizonte) comprar o cartucho, já que o dono da locadora não vendia nema poder de reza braba hawaiana. 
Pois chega de falatório e blablabla,  e voltando ao game, aquela história toda que contei ali à pouco sobre a putaria temporal bagunça no espaço tempo que dá o cenário do jogo, as coisas realmente ficam pretas afro-descendentes. Tudo isso em meio à explosões, andróides e tiros, muitos tiros. mas muitos tiros mesmo.

O jogo começa na graminha, tudo sussa, matando bichinhos frágeis, mas logo o bicho pega com um DEMONHO ENORME como chefe, logo na primeira fase.


Gain Ground, por muito tempo, foi o jogo que joguei muito, principalmente com um amigo meu. Embora não seja um game que agrade geral, ele me agradou enormemente. Aliás, talvez seja justamente por esse fator. E podem apostar: é um dos melhores multiplayers do Master System até hoje. No game começamos com poucos soldados, mas vamos encontrando mais conforme avançamos as fases. Existem muitos tipos deles, indo desde o básico homem das cavernas com uma lança, passando por soldados atiradores de elite, de granadas, velhos xamãs, ninjas e até um ciborgue armado com uma bazuca de tiros triplos! Porque bazucas normais estarão fora de moda no futuro.

O ninja é um dos melhores, assim como o "cara da metranca".
O jogo se extende por diversos labirintos, sendo um por fase e 10 fases por época (ou era). Sim, voce vai dar um rolê temporal dos bons aqui. Cada era corresponde à evolução tecnológica humana no que diz respeito à armamentos, então espere encontrar desde estátuas incas atirando sem parar (? essa aula de história eu faltei ?) até grandes fortes armados com robôs gigantes atirando lasers pra todo lado. A última etapa reúne o que existirá de mais moderno, como lasers que se levantam do chão (estilo a mansão dos X-Men), barreiras magnéticas, pisos giratórios, máquinas enormes e andróides, muitos andróides pra todo lado. Quer dizer, é tipo uma gincana do Faustão, só que mais filhadaputa. As barricadas vão ficando cada vez mais complexas, assim como os obstáculos nas fases. E à medida que voce tem acesso à guerreiros mais bem armados, o inimigo vai se tornando cada vez mais apelão.
Seja junto de um amigo ou sozinho, a missão é passar as fases. Existem duas formas pra isso: Ou chegando ao EXIT estampado na tela ou matando todos os inimigos do cenário. Mas cuidado: Se perder um guerreiro em combate, é possível salvá-lo levando seu símbolo que fica no chão até o EXIT. Se todos os inimigos forem mortos, a fase termina e diga adeus aos soldados não resgatados. Isso vale pra novas unidades que podem ser achadas também.

O jogo é divertido, tem músicas bacanas e um visual bem caprichado, mesmo pro Master System. No Mega Drive as coisas são maiores, com fases melhor desenhadas e que pedem uma estratégia maior também. A dificuldade na versão 16 bits também é superior, mas eu prefiro a versão charmosa do Master System. Questão de nostalgia. Não discuta comigo.
Gain Ground vale muito bem uma tarde bem jogada ao lado da esposa/namorada ou daquele velho amigo . É um jogo cooperativo, divertido e que faz  uma puta falta nos dias de hoje, que tem muito polígono e pouco cérebro.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

ANIME YO! 2012 STAND UP COMEDY!



PAPO DE NERD. STAND UP COMEDY no 
Anime YO! 2012

Site do evento aqui ANIME YO!

11 de Março de 2012


Tá de bobeira em Minas Gerais?
Bora pra Divinópolis.